CF-2024 – Fraternidade e amizade social – Texto-Base emprestado pelo Chico, em 23/02/24, sobre MT 23, 8, com 85 páginas.
Comentários de Francisco José Lins Peixoto
1) Considerações iniciais – Na pág. 45 há uma menção aos versículos 1-12 do Capítulo 23 de Mateus, onde Jesus se dirige aos seus discípulos. Embora o ítem 86, dessa página, fale genericamente de MT 23, 1-39, não há comentários sobre os versículos 13-39 desse mesmo Capítulo, quando Jesus se dirige aos fariseus e escribas.
2) Na página 46, ítem 88, existe o texto: “O que Jesus exorta a não observar é a prática, essa sim de responsabilidade pessoal daqueles religiosos”. Assim, sempre ouvimos as desculpas ou elogios a determinados padres do clero católico, como sejam “O padre é uma boa pessoa, ou tal padre não é bom etc”. Ora, confunde-se responsabilidade pessoal com poder estrutural de uma corporação ou organização. Deste modo, todo o conteúdo do Texto-Base perde o sabor da verdade, torna-se insípido, e não atrai as pessoas para a leitura e reflexão.
3) Se atentarmos para os versículos 13-39, veremos porque o Capítulo 23 é tão conhecido e chamado Capítulo dos oito ais. Por exemplo, vejamos o versículo 13: Mas ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que fechais o reino dos céus diante dos homens! Pois nem vós entrais, nem aos que entrariam deixais entrar.
Conclusão - Ora, se fosse um erro pessoal, Cristo não trataria como um erro sistemático, ou seja, estrutural. Essa análise detalhada do Capítulo 23 é suficiente para causar grandes transformações sociais. Ao contrário, a abundância de citações, enchendo 85 páginas, desestimula um povo não muito afeito a leituras cansativas, afastando as pessoas de uma conclusão evidente: a de que os líderes das religiões atuais procedem como se fossem fariseus. Se essa analogia for estabelecida, todos terão que modificar o comportamento e seguir realmente as palavras de Cristo.
Maceió, 24/02/24.
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